Os primeiros edifícios que foram usados como locais para as celebrações cristãs tinham paredes altas e muito largas. Haviam pequenas aberturas superiores que permitiam a circulação do ar e a entrada de um pouco de luz. Nas liturgias era necessário o uso de muitas velas, lamparinas e tochas de fogo. Para as paredes se manterem de pé e firmes não era possível fazer muitas aberturas. Neste período, que abrange grande parte do primeiro milênio, não se usava o vidro. As janelas ficavam totalmente abertas, sem nenhuma proteção.

Foi no segundo milênio que a arquitetura descobriu um modo de construir paredes altas e finas. O uso de colunas em forma de arcos possibilitou distribuir melhor o peso dos muros e ter espaços vazios maiores nas paredes. Neste mesmo período se desenvolveu as técnicas de produção de vidro e também a arte deles serem coloridos e terem desenhos e escritas.

Como a maioria da população da Europa não sabia ler a Igreja usou as largas janelas para reproduzir imagens de passagens da Bíblia. As janelas deixaram de ter como função principal arejar e iluminar, passando a ser uma catequese através dos desenhos. As imagens continham uma série de gestos, cores e símbolos cheios de significados. Quem aprendia a ler uma imagem sabia o que contava ou os fatos fundamentais da vida da pessoa retratada. Com o passar do tempo também se fez vitrais sobre a vida dos santos e conteúdos da doutrina teológica católica.

Atualmente existem outras técnicas para se fazer vitrais, usando materiais e modos diversos. No entanto, o objetivo permanece o mesmo. Ou seja, formar, fortalecer e esclarecer a fé através de imagens.

 

 

 

Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes – Vicente Dutra-RS – Empresa: Atelier Le Vitrail

Santuário Diocesano da Divina Misericórdia, Frederico Westphalen. – Empresa: Vitrais Zanon

Paróquia Três Santos Mártires – Criciumal-RS – Empresa: Arte Vitral Geuer

 

Santuário Diocesano dos Beatos Manuel e Adílio em Nonoai-RS – Empresa: Vitrais Vilar